Município de Baião e Associação Empresarial ajudam restaurantes a entregar refeições nas datas festivas

Nos dias 25 de dezembro e 1 de janeiro quem tiver feito encomendas nos restaurantes CMR, Casa do Almocreve, O Alpendre, Pensão Borges (só no dia 1 de janeiro), Fonte Nova e Primavera vai receber as refeições em casa sem custo adicional. O serviço de entrega gratuito vai ser assegurado pela parceria entre o Município de Baião e a Associação Empresarial de Baião (AEB).

O custo do transporte da refeição até à casa do consumidor é assumido pela Câmara Municipal e será feito através da rede de táxis do concelho.

“Este ano o esperado é que as famílias não se juntem em grande número e, portanto, sendo os núcleos familiares mais pequenos, o que queremos apelar é que não se preocupem com o almoço de Natal nem com o almoço de Ano Novo. Encomendem no restaurante da vossa preferência”, incentiva Maria Miguel, presidente da AEB.

A dirigente associativa explica que esta “é uma maneira de ajudar a restauração, principalmente no serviço de take-away”, num ano especialmente difícil para este setor, mas é também uma forma de ajudar as famílias.

“Em vez de alguém ter de levantar cedo para cozinhar para 4 ou 6 pessoas num dia de Natal ou de Ano Novo, se calhar compensa mais encomendar num restaurante e nós vamos levar a casa sem custo adicional. Nem é preciso sair do conforto do lar para ir buscar o almoço e chega tudo prontinho, como se tivesse sido feito em casa, com todo o amor e carinho que os restaurantes sempre dedicam”, sublinha.

José Lima, vereador dos Assuntos Económicos do município, justifica o apoio pela “noção que a restauração passa por tempos muito difíceis a nível nacional e Baião não é exceção”.

“Esta é uma forma de colaborarmos com todos. Ao fazer com que as pessoas não tenham de sair de casa, podendo manter-se em família, é uma forma de não promovermos ajuntamentos e, assim, que se possa preservar a saúde. Por outro lado, ajudamos a restauração e ainda os nossos taxistas, que também têm sofrido bastante com a pandemia. É um 3 em 1”, salienta.