O Vice-Presidente da Câmara Municipal de Baião, José Pinho Silva, deslocou-se a Lisboa, no dia 30 de junho, para a assinatura de um protocolo tendo em vista a implementação no nosso concelho de um espaço de teletrabalho e coworking, com o objetivo de incentivar a fixação de pessoas e promover a partilha de experiências e ideias entre trabalhadores de vários contextos e origens.
Nesta cerimónia estiveram presentes as ministras da Modernização do Estado e da Administração Pública, Alexandra Leitão, do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho e da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, assim como representantes de outros 30 municípios que também aderiram a esta rede.
Este espaço destinado ao teletrabalho vai ser disponibilizado pelo município e será equipado com computadores, impressoras e acesso à internet.
Qualquer pessoa, que esteja em regime de teletrabalho (independentemente da entidade patronal) pode usufruir destes espaços, inclusivamente os funcionários públicos que se mudem para o interior no âmbito do programa de mobilidade.
O Governo, através das Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR), irá disponibilizar fundos europeus para apoiar a contratação e a mobilidade de trabalhadores e poderá comparticipar na adaptação física destes espaços.
O objetivo é proporcionar condições para os territórios do interior, procurando reduzir a discrepância de ofertas profissionais e oportunidades entre as regiões de elevada densidade populacional e as de menor densidade, contribuindo para a dinamização dos territórios do interior e facilitando a fixação e atração de pessoas e empresas.
O Vice-Presidente da Câmara Municipal de Baião, José Pinho Silva, referiu que “com a assinatura deste protocolo a câmara empenha-se na criação de condições de um espaço que é uma ideia inovadora e muito importante, reflexo de um trabalho de articulação entre os três ministérios que apoiam este projeto que abrange os trabalhadores do setor privado, mas também os funcionários públicos”.
“A pandemia demonstrou que, em muitas atividades e situações, é possível laborar fora do habitual local de trabalho, com ganhos para as empresas, os serviços e os próprios trabalhadores. Trabalhar a partir de Baião para qualquer parte do mundo é uma nova realidade que vai deixar as suas marcas na forma como trabalhamos e como nos relacionamos, mas também no desenvolvimento económico e social destes territórios e na qualidade de vida dos que fazem esta opção. Criar este tipo de espaços de coworking potencia a fixação de pessoas no interior e, consequentemente, reduz as assimetrias”, concluiu o Vice-Presidente da Câmara Municipal de Baião.