A Comissão Municipal de Proteção Civil de Baião reuniu, na sua composição restrita, a 10 de março, tendo deliberado a desativação do Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil (com efeitos a partir das 00h00 de 11 de março).
Com base nesta decisão, e no entendimento técnico das autoridades de saúde pública locais, deixarão de ser reportados os números de infeções por COVID-19. Esta decisão não abrange apenas Baião, mas outros concelhos vizinhos, e encontra-se em consonância com a decisão tomada pela Direção Geral de Saúde de não publicação do boletim epidemiológico diário. Também os números relativos às vacinas ministradas deixarão de ser divulgados.
A desativação do Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil vem no seguimento da resolução do Conselho de Ministros (25-A/2022 de 18 de fevereiro de 2022) que determina para todo o território nacional continental o desagravamento de “situação de calamidade” para “situação de alerta” no âmbito da COVID-19.
Esta medida foi também baseada na atual situação epidemiológica no concelho de Baião, assim como na boa adesão da população baionense à vacinação.
No entanto, os membros da Comissão Municipal de Proteção Civil referiram que esta medida poderá ser reavaliada caso a evolução epidemiológica assim o justifique.
Participaram nesta reunião o Vice-Presidente da Câmara Municipal de Baião com o pelouro da Proteção Civil, Filipe Fonseca, a Autoridade de Saúde de Baião, Gabriela Saldanha, os Comandantes dos Bombeiros Voluntários de Baião e de Santa Marinha do Zêzere, Alexandre Pinto e Márcio Vil, o Comandante do Posto da GNR de Baião, José Alves e o Coordenador Municipal de Proteção Civil, José Manuel Ribeiro.
A Autoridade de Saúde de Baião, Gabriela Saldanha, insistiu “na importância da vacinação e na responsabilidade de cada um manter o nível de exigência no cumprimento das regras de proteção, já bem conhecidas. A pandemia ainda não terminou e todos temos de fazer bem para não termos que dar passos atrás”, referiu.
O Vice-Presidente da Câmara, manifestou a importância de retomar as atividades das diversas valências das entidades sociais, para contribuir para uma maior interação das pessoas, salvaguardando a necessidade de estarem todos os elementos já vacinados. Salientou que “a cooperação e o trabalho em rede entre todas as entidades continua”, até porque, acredita, “os riscos provocados pela pandemia da Covid-19 ainda não desapareceram e é importante que todos continuemos a atuar na prevenção e que os Baionenses continuem a cumprir com as normas decretadas”.
ACOLHIMENTO A CIDADÃOS DA UCRÂNIA
Na reunião foi abordada a atual crise humanitária que se vive com os cidadãos ucranianos que saem do seu país em virtude do conflito armado.
Foram partilhadas pelo Vice-Presidente Filipe Fonseca as medidas que estão a ser preparadas para o acolhimento em segurança dos cidadãos ucranianos que queiram vir para Baião, também contando com os contributos de várias entidades sociais e de proteção civil do concelho.
Os agentes de proteção civil concordaram com a visão da autoridade de saúde local de que a receção deve ser feita a vários níveis, contemplando o acolhimento, o acompanhamento e a integração destes cidadãos, tendo em vista o melhor apoio possível nesta situação caracterizada por grandes dificuldades.