Baião em defesa dos direitos das crianças

A iniciativa arrancou no dia 1 de abril com a colocação de grandes laços azuis nos edifícios públicos, nas IPSS’S, nos Bombeiros, Escolas e outras entidades, com a colocação de cartazes e “outdoors” com mensagens referentes à temática e com a divulgação do calendário de afetos. Este calendário possuía uma mensagem para cada dia do mês de abril,  alusiva à interação de afetos entre pais e filhos.

As atividades encerraram no passado dia 31 de abril com a deslocação de técnicos da autarquia e comissários da CPCJ aos agrupamentos de escolas de Baião. Da parte da tarde o vice-presidente da Câmara Municipal de Baião, José Pinho Silva, acompanhou a visita ao agrupamento de escolas de Eiriz.

O autarca baionense alertou para “a importância da prevenção dos maus tratos contra as crianças e jovens” apelando ainda a “uma maior consciencialização relativa aos direitos das crianças”.

Em todos os agrupamentos, alunos e professores, além de estarem vestidos com uma peça de roupa azul, prepararam logotipos humanos relacionados com a Campanha de prevenção dos maus-tratos na Infância, assim como se assistiu à largada de balões azuis.

Segundo a CPCJ estas iniciativas visaram despertar a consciência da população local “pela paz e contra qualquer forma de violência e/ou maus-tratos”.

 O PORQUÊ DA COR AZUL

            A cor azul foi dominante durante as várias atividades em consonância com a Campanha do Laço Azul (Blue Ribbon), iniciada em 1989, na Virgínia, Estados Unidos da América, quando uma avó, Bonnie W. Finney, amarrou uma fita azul à antena do seu carro para fazer com que as pessoas se questionassem.

No caso de Bonnie Finney o azul serviu como um alerta constante para a luta na proteção das crianças contra os maus tratos, já que a mesma tinha visto os seus dois netos sofrerem do mesmo mal – daí a cor azul, resultante dos corpos batidos e com nódoas negras.