Foi num ambiente intimista que o autor a apresentou perante familiares e amigos. O seu novo livro reúne um conjunto de poemas que “há muito estavam na gaveta”. A sessão foi muito diferente do habitual e houve espaço para música ao vivo, leitura de poesia e muita interação entre o autor e o público presente.
Um dos momentos altos da noite aconteceu quando duas jovens artistas, onde se incluía a filha do autor, tocaram e cantaram ao vivo um poema da autoria de Carlos Queirós. O momento foi muito elogiado e o público pediu a repetição.
Houve ainda espaço para muitas perguntas ao autor, em jeito de tertúlia, e o serão prolongou-se com muito entusiasmo. O processo de escrita criativa relacionado com a poesia deu o mote à conversa.
“Crisálida” é a estreia do autor neste género literário depois de ter lançado 4 romances: em 2011 editou “Trilhos de Lobos”, em 2012 escreve “A Mensagem de Limbo”; “Lobos na Cidade” em 2014 e “O Erro de Deus” em 2015.
De acordo com o autor, “Crisálida” reúne “uma série de trabalhos” escritos por si, “ao longo dos últimos anos”, que foram selecionados de forma aleatória e colocados na obra. Carlos Queirós admite que todos os seus poemas “apresentam uma forte componente feminina” embora esse processo não fosse “intencional”.
Carlos Queirós nasceu em 1967 e é natural do Marco de Canaveses. O seu gosto pela escrita surgiu aos 15 anos. Em 1987 escreveu a fábula “Os S(u)ínos de D. Alice”, que integrou as antologias dos escritores marcoenses, iniciativa promovida pelo Município do Marco de Canaveses. O gosto pela leitura e pela escrita vem desde sempre.
Anabela Cardoso dirigiu-se ao autor congratulando-o e agradecendo “a preferência pelo concelho de Baião, em particular, e pela cultura no geral”, lembrando que “o município está sempre recetivo a novas atividades culturais, quer sejam literárias ou de outra índole”.
