A sessão abriu com a atuação do Coro dos Pequenos Cantores da Academia de Amadores de Música, seguindo-se a apresentação do livro, que ficou a cargo da Ministra da Justiça, Francisca Van Dunem.
Resumindo a estória do livro, a Ministra da Justiça evocou a luta de Martin Luther King Jr. pelo direito de igualdade racial, relevando a “dimensão humana da autora”, colocada em prática através da escrita, em prol de um mundo melhor e mais justo para todos.
Na sua intervenção, Isabel Santos Moura agradeceu ao presidente da Câmara Municipal de Baião, Paulo Pereira, por ter acedido ao seu convite, participando num momento tão especial como este, bem como a Francisca Van Dunem pela disponibilidade demonstrada, não só no contributo que deu ao seu livro, prefaciando-o, mas também na organização da iniciativa que, na sua opinião, “contraria a ideia que muitas vezes se tem de que os políticos que ocupam altos cargos são inacessíveis”.
Falando sobre a obra, a autora referiu que o grande objetivo da sua produção editorial vai além da componente meramente recreativa, pois pretende que os seus livros passem sempre uma mensagem que “possa contribuir para a formação de adultos melhores no futuro”. No caso do livro “Artur e a magia do coração”, Isabel Santos Moura aborda o racismo pois acredita que este “ainda é um assunto tabu, do qual nem sempre se fala mas que, infelizmente, ainda existe numa sociedade que se pretende civilizada”.
Após a sua intervenção, a autora e Paulo Pereira, ofertaram à Ministra da Justiça o livro “Eça em casa” e uma bengala, peça de artesanato típica de Gestaçô, personalizada com a gravação das suas iniciais, ficando o convite para que Francisca Van Dunem visite Baião.
A sessão terminou com uma sessão de autógrafos pela autora.
